quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Renata



 Ela toda insegura, mas não sabia o quanto ele tremia enquanto aguardava para entrar no segundo ônibus que faria a última etapa da viagem até ela.

Quando se encontraram, de repente tímidos, ainda assim trocaram um beijo, mas o abraço foi curto.

Agora, horas depois, o cheiro de sexo e suor na cama do motel, no ar o vapor aromático da banheira cheia e intocada pelos dois.

Ela começava a cochilar e ele resolve não deixar. Ele se vira e começa a tocar seu peito com os lábios, apenas sentindo o cheiro da pele. Ela ainda dorme, mas seu mamilo acorda.

Acaricia sua barriga e respira fundo em seu peito. Ela acorda, mas não abre os olhos.

Ela faz menção de se virar ele segura seu braço e a mantém virada para o teto. Com a mão livre deixa a barriga e com a ponta dos dedos traça um caminho até seu queixo. Vira seu rosto para o lado oposto e sobe a cabeça para seu ouvido: "Amo você..."

Ela se encolhe com o ar quente em seu ouvido, se solta e enfia a língua em sua boca.

Seus cabelos colados no rosto e na nuca, o suor voltando a escorrer das têmporas.

Ele ganha o melhor beijo de sua vida.

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